A média de ausência dos voluntários da Copa das Confederações é 30%,
segundo informações divulgadas pelo Comitê
Organizador Local (COL) do torneio. De acordo com o gerente de
Voluntariado do COL, Rodrigo Hermida, a média de faltas nos dias de jogo
é menor (20%).
Segundo Hermida, alguns voluntários se inscreveram mas sequer se
apresentaram para trabalhar, enquanto outros desistiram do trabalho,
durante o evento. Ele lembra que voluntários também faltam por motivos
pessoais, “mesmo se fossem pessoas contratadas [e remuneradas], haveria
faltosos".
De acordo com o COL, 5.652 voluntários foram selecionados para
trabalhar no evento, dos quais 265 vieram de outros países. Dados do COL
mostram que 39% dos voluntários têm entre 16 e 25 anos e 38% têm entre
26 e 40 anos.
A jornalista e professora de educação física Mary Alves, moradora de
Brasília, disse que faz trabalho voluntário desde os 13 anos de idade.
Ela conta que conseguiu folga em um dos empregos e um substituto em
outro para poder trabalhar durante a Copa no Estádio Jornalista Mário
Filho, o Maracanã. “Desde pequena vejo meu pai fazendo esse tipo de
trabalho, se doando, querendo ajudar. Tive um bom exemplo dele”, disse.
A estudante Mariana Gomes disse que o voluntariado na Copa é uma
importante experiência pessoal e profissional. “Dei sorte de ser alocada
no Centro de Mídia, já que sou estudante de comunicação. Além disso,
pude conhecer pessoas de outros países, como Polônia e México”, disse a
voluntária.
Um dos estrangeiros que veio de longe para trabalhar de graça no evento
é o industrial indiano Omprakash Mundra, proprietário de uma fábrica de
aço na cidade de Calcutá. Mundra já trabalhou como voluntário em seis
grandes eventos internacionais, sendo uma Olimpíada e uma Copa do Mundo.
Na opinião do indiano, os preços dos hotéis são muito caros no Brasil
e, nos grandes eventos, chegam a triplicar. “Os preços das comidas e
bebidas são muito maiores do que na Índia”, acrescentou o empresário.
0 comentários:
Postar um comentário