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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Inscrições ainda abertas para programa de voluntários da FIFA


Quem quiser fazer parte do time da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 tem uma nova chance com a reabertura do Programa de Voluntários da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Mas corra, as inscrições serão encerradas a qualquer momento.

Qualquer pessoa com mais de 18 anos e com disponibilidade para trabalhar durante o evento, poderá fazer parte do programa.  Em 2012, a primeira janela de inscrições teve a participação de mais de 130.719 pessoas, sendo 127.629 para a Copa do Mundo da FIFA.  



“O objetivo agora, mais do que aumentar este número, é ter voluntários com diferentes perfis, que falem outros idiomas, portadores de necessidades especiais, idosos e moradores do interior do país. O Programa de Voluntários da Copa do Mundo da FIFA 2014 busca um crescimento da cultura de voluntariado no país e promover um maior envolvimento da população brasileira com o evento, daquele jeito e com aquele carinho tipicamente brasileiro”, afirmou Rodrigo Hermida, gerente de voluntários do Comitê Organizador Local (COL).

“Além disso, recebemos vários pedidos do exterior para que reabrissemos o programa e também esperamos atingir um número ainda maior de candidatos estrangeiros”, disse Hermida.

“A responsabilidade do voluntário é muito grande, então nós temos que não só que agradecer como cuidar bem deles. São eles que vão naquele primeiro contato com as pessoas que estarão em torno do evento representar a imagem que muitos vão levar do nosso país. É um papel fundamental”, disse Ricardo Capelli, representante do Ministério do Esporte.

Nesta segunda etapa, já foram contabilizadas 17 mil inscrições. No total, já existem 144 mil interessados, número quase 10 vezes superior ao de vagas: 15 mil. Apesar da alta procura, a Fifa deseja qualificar o voluntariado.

"Buscamos nesta segunda fase um perfil diferenciado. Pessoas que falem outros idiomas, por exemplo. Queremos diversificar pra poder ter um espectro mais amplo e mais representativo", explicou Hermida. 

Ao todo, serão selecionados cerca de 15 mil voluntários para trabalhar nas 12 sedes da Copa de 2014. A seleção começa em outubro, com treinamento online, dinâmicas de grupo e entrevistas individuais.

COMO PARTICIPAR


Inscrições podem ser feitas por meio do site 

Mais informações voluntarios@brasil2014.com.br


As inscrições foram prorrogadas, mas podem ser encerradas a qualquer momento!


Brasil Voluntário: Programa descontinuado?

Olá voluntários, a dias tento acessar o site do programa Brasil Voluntário, mas não tenho obtido êxito. Alguém sabe dizer se o programa foi descontinuado?

Obrigado!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

FIFA vai relançar Programa de Voluntários para Copa em setembro

Entidade quer repetir o sucesso do programa da Copa das Confederações, mas afirma que busca candidatos que falem diferentes idiomas para o Mundial


O lançamento do Programa de Voluntários da FIFA para a Copa de 2014 será no dia 9 de setembro em Cuiabá, no Mato Grosso, conforme informou a entidade em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (22/08), no Rio de Janeiro.

Ronaldo Fenômeno, membro do Comitê Organizador Local (COL) aproveitou a ocasião para convocar os brasileiros que queiram ajudar na organização do Mundial. “Para quem não reservou ingressos e quer participar (da Copa), ser voluntário é uma grande oportunidade. Estamos abrindo as inscrições. Sou voluntário desde que entrei como membro do conselho do COL e tenho orgulho disso. Sempre acreditei no projeto da Copa”, afirmou o maior artilheiro das Copas.

Durante a Copa das Confederações, 130.919 pessoas inscreveram-se na primeira janela do programa de voluntários. Apesar de ter sido um sucesso, Ronaldo enfatiza que o perfil de candidato requisitado para o Mundial será diferente, já que torcedores de mais de 200 países diferentes reservaram ingressos na primeira fase de vendas.


“Foi um sucesso para a Copa das Confederações, evento em que tivemos 97% de torcedores brasileiros. Não havia necessidade de voluntários falando outros idiomas. Na Copa, temos muitas reservas de americanos, argentinos, chilenos. Precisamos de voluntários que falem espanhol e inglês”, frisou Ronaldo.

Abertura da Copa do Mundo de 2014 será mesmo em São Paulo

A abertura da Copa do Mundo 2014 ocorrerá mesmo em São Paulo. A garantia foi dada pelo secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, após vistoriar o estádio do Corinthians, o Itaquerão, e verificar que 86% da arena estão concluídos.

“Durante a Copa das Confederações, tivemos uma reunião de emergência, porque tínhamos preocupação com a data de entrega. Olho a minha volta e posso afirmar que o estádio será entregue em tempo não só para a abertura, mas também para os eventos testes”, declarou. A previsão é que a entrega seja feita em dezembro deste ano.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também disse estar confiante na entrega do estádio no prazo previsto. Para ele, a Copa das Confederações mostra o compromisso do Brasil com a entrega das arenas para os jogos. “Fizemos os jogos em seis estádios, dois entregues no prazo e quatro, um pouco depois. Foi um sucesso de público e um êxito técnico. Nossos aeroportos funcionaram, a segurança pública garantiu a integridade dos turistas, da população, de jornalistas, mesmo em meio a grandes manifestações que coincidiram com os jogos”, avaliou.

Ele destacou que, conforme dados de consultorias internacionais, a Copa do Mundo de 2014 pode gerar para o Brasil 3,6 milhões de empregos. Além disso, proporcionará a vinda de 600 mil turistas do exterior, e 3 milhões de brasileiros devem circular pelos estados que receberão os jogos. Entre os legados sociais, Aldo salientou também que o estádio em São Paulo está sendo construído na zona leste, região que tem menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município.

“Isso contribuiu para melhorar as condições dessa região, com escolas técnicas, obras de mobilidade urbana, além deste grande equipamento esportivo”, destacou.

Outras arenas
Sobre os demais estádios que faltam ser entregues, o ministro disse que espera um aumento do ritmo das obras na fase de acabamento. “O que nós achamos é que alguns estádios precisam passar pela experiência que os outros estádios tiveram. Como foi o caso de Pernambuco. Só foi possível fazer a entrega porque houve uma aceleração razoável. É isso que nós defendemos para que os prazos sejam cumpridos”, explicou. Ele apontou como atividades que podem ser feitas simultaneamente as instalações elétricas, hidráulica e de elevadores.

Perguntado se a Fifa tem conversado com o governo brasileiro sobre a onda de manifestações que ocorreram durante a Copa das Confederações, o secretário-geral disse que esse tema faz parte dos assuntos tratados, assim como a mobilidade e o uso dos estádios. “Hoje é impossível dizer que nada vai acontecer. Pode haver manifestações. Mais, menos ou nenhuma. O importante é que o COL [Comitê Organizador Local] e o governo brasileiro organizaram os jogos com as manifestações e da mesma forma nós organizaremos a Copa do Mundo”, garantiu.

Fonte: Portal Planalto com informações do Ministério do Esporte

domingo, 18 de agosto de 2013

Brasil Voluntário: Prazo para saque do auxílio-alimentação no Banco do Brasil é reaberto


O prazo para saque do auxílio-alimentação disponível para os voluntários que atuaram na Copa das Confederações foi reaberto. Quem ainda não buscou o valor correspondente aos dias de atuação poderá fazer o saque em qualquer agência do Banco do Brasil, bastando apresentar um documento de identidade original com foto e o CPF.

A portaria do Ministério do Esporte (ME nº128 de 13 de junho de 2013) estabelece que, a cada dia de atividades, o voluntário terá direito a R$ 15, mediante assinatura da lista de presença durante a atuação. A portaria cumpre o artigo 3º da Lei 9.608, que dispõe sobre o serviço voluntário. Com a medida, há uma relação precisa de quem efetivamente participou, eliminando a possibilidade de desperdícios durante o torneio.

Solicitações ou reclamações poderão ser feitas até o dia 27 de agosto pelo e-mail voluntariado@esporte.gov.br. Na mensagem, o voluntário deve informar o nome completo, número do CPF, a cidade e os dias em que atuou.  

Banco do Brasil

Com a Ordem de Pagamento - ORPAG, o voluntário pode sacar o valor correspondente a sua atuação em qualquer uma das agências do Banco do Brasil do país. Não é necessário ser correntista ou poupador para receber o pagamento. Clique aqui e veja a lista de agências do Banco do Brasil em sua região.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Certificados dos participantes do Brasil Voluntário serão entregues em até 15 dias, afirma UNB


UnB certifica participantes do Brasil Voluntário 

Decanato de Extensão faz entrega simbólica de certificado ao voluntário Marco Aurélio Portilho para representar a certificação dos cerca de 8 mil participantes do programa

A expectativa é que o mutirão de distribuição termine nos próximos 15 dias.


O corretor de imóveis brasiliense Marco Aurélio Portilho Teixeira recebeu certificados do curso de capacitação e de atuação no programa Brasil Voluntário, do Ministério do Esporte, na manhã do dia 27 de julho, no Decanato de Extensão (DEX). Os documentos foram entregues pela decana de Extensão em exercício, professora Janaína Ferraz. Serão distribuídos, via Correios, cerca de 30 mil certificados referentes às capacitações presencial e à distância e também dos cursos específicos para os selecionados. 

Marco Teixeira integra o contingente de oito mil voluntários capacitados pela UnB para atuar na Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho, nas seis cidades-sede em que a competição foi realizada: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Os participantes foram treinados para dar suporte aos torcedores, à imprensa não-credenciada, a turistas e à população em geral nos aeroportos, nas áreas de fluxo, nos pontos turísticos e nas exibições públicas em cada cidade-sede.

“O treinamento foi uma oportunidade de aliar à minha  formação uma bagagem nova de conhecimentos, possibilitando novas chances de trabalho e  de me aperfeiçoar  como profissional e como cidadão”, afirmou Marco, que está prestes a se formar em Gestão do Esporte e Lazer. Ele contou que já teve oportunidade de colocar em prática o conhecimento adquirido.  “Graças ao treinamento fui capaz de debelar princípio de incêndio ocorrido em um acidente doméstico. Me  senti um verdadeiro bombeiro”, comemorou.

A professora Janaína Ferraz explicou que a entrega dos certificados a Marco Aurélio - que também atuou nos vídeos institucionais produzidos pelo Ministério do Esporte - “teve significado simbólico para o  Decanato de Extensão de pautar o cumprimento do enorme desafio de treinar os voluntários e distribuir pelos Correios os cerca de 30 mil certificados de extensão do Programa Brasil Voluntário”.

Também participaram da entrega simbólica os assessores da Secretaria da Copa (SECOPA) de Fortaleza, Karluso Lima, representante do governo do Ceará, e Vicente de Paulo, da Prefeitura de Fortaleza. Karluso ressaltou a importância do papel da Universidade de Brasília. “A chegada da UnB possibilitou as parcerias com as outras  universidades federais. Todo o trabalho consiste em um  primeiro estágio, um  teste para os futuros eventos de grande porte. É um grande  legado de cidadania”, disse.

A certificação do Brasil Voluntário foi iniciada no dia 27 de junho. Os treinamentos incluíram a capacitação virtual em EAD, ministrada em março; a capacitação presencial; a atuação no evento; os cursos de liderança; os ministrados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a carga horária do Teste de Inglês para Comunicação Internacional, o TOEIC, patrocinado pela empresa Master Test e aplicado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE/UnB).

VOLUNTARIADO PÚBLICO 
A Universidade de Brasília assinou com o Ministério do Esporte acordo de parceria no projeto Desenvolvimento científico de processo téorico-metodológico para a capacitação em voluntariado público. O projeto pretende, para além do imediatismo de capacitar para a Copa das Confederações, que a UnB atue no desafio inovador do voluntariado público, com impacto nos grandes eventos futuros. A universidade é reconhecida na formação de profissionais em áreas de interesse como  Educação Física, Psicologia, Turismo e Gastronomia, Ciência da Informação e Artes e também reúne  experiência de atuação em eventos do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE) e Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT), parceiros internos do DEX.  

O Decanato de Extensão (DEX), ao assumir a coordenação geral  da capacitação e da certificação dos voluntários da copa das Confederações, contou com a parceria do  Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); patrocínio do governo federal e apoio dos governos estaduais;  universidades federais;  prefeituras e corpos de bombeiros (nas cidades-sede); Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Infraero e Inframérica.   

Brasil Voluntário: Programa de voluntariado reabrirá inscrições para Copa de 2014

Ministério do Esporte confirma que todas as 12 cidades-sede terão mais uma chance de se cadastrar no programa Brasil Voluntário para Copa de 2014

Os candidatos que perderam o prazo de inscrição do programa Brasil Voluntário para trabalhar na Copa do Mundo de 2014 terão mais uma chance. A primeira fase de inscrições terminou em setembro do ano passado, mas o Ministério do Esporte, que coordena o programa, resolveu reabrir o prazo de cadastramento.

De acordo com a pasta, as inscrições serão reabertas para interessados em todas as cidades-sede e outras cidades dos Estados que receberão os jogos da Copa de 2014. Os candidatos que já estão cadastrados na rede continuam concorrendo às futuras vagas.

A expectativa para o Mundial é selecionar e treinar cerca de 50 mil voluntários para as 12 cidades que serão sede do evento no ano que vem. A fase presencial de treinamento de voluntários para a Copa do Mundo deverá acontecer no primeiro semestre de 2014. Para a Copa das Confederações, cerca de sete mil voluntários selecionados já estão sendo treinados.

O Brasil bateu o recorde de inscritos para o programa, com 130.919 candidatos de 147 países. São Paulo é o Estado brasileiro com maior número de inscritos, com 33.208 pessoas. Após o Brasil, o segundo país no ranking é a Colômbia, que tem 908 candidatos às vagas. No total, são 7.450 estrangeiros.

Para participar do Brasil Voluntário, o candidato precisa ter 18 anos completos, residir no País e ter disponibilidade de horário - tanto para o treinamento quanto para a atuação nos jogos, com turnos de seis horas. Os voluntários receberão alimentação, uniforme, auxílio transporte e seguro de responsabilidade civil e contra acidentes pessoais.

Em breve, mais informações.

Promoção da Coca-cola vai levar 100 amigos para a Copa do Mundo 2014


Coca-Cola lança a promoção "Cante e leve todo mundo para Copa do Mundo da FIFA. Chances aumentam se o consumidor cantar a música "Todo Mundo", parceria entre Gaby Amarantos e Monobloco no site da promoção. Ação está ligada ao projeto de música da Coca-Cola para a maior festa do futebol mundial


A maior ação promocional da Coca-Cola Brasil para a Copa do Mundo da FIFA vai dar a chance a cinco sortudos de levarem, cada um, o  número de 100 amigos, com tudo pago, para assistir a um jogo do Brasil em 2014. "Cante e leve todo mundo para Copa do Mundo da FIFA 2014", lançada nesta terça-feira, dia 30, terá como prêmio uma viagem com tudo pago para o vencedor e seus convidados vivenciarem de perto a maior festa do futebol mundial. A promoção será realizada no período entre 30 de julho e 28 de outubro e o consumidor poderá participar por meio da internet ou celular.

"Cante e leve Todo Mundo para Copa do Mundo da FIFA" faz parte do projeto de música da Coca-Cola para a Copa. Como em 2010, a marca revela uma canção para o mundial e, nesta oportunidade, se chamará "Todo Mundo". Até 2014, a música rodará o país e o planeta captando vozes, estilos e ritmos de diferentes povos. Com a energia renovada por todas as culturas para embalar todo o Mundo.

"Trata-se de uma nova proposta. "Todo Mundo" é uma musica colaborativa, que se reinventará a cada dia, a cada voz acrescentada. A música é um convite para as pessoas participarem. Ela é uma música aberta, todos poderão cantar e fazer parte", diz Luciana Féres, diretora de marketing da marca Coca-Cola na Coca-Cola Brasil.



Para esta primeira versão de "Todo Mundo", a Coca-Cola buscou sonoridades que representassem a música brasileira, que transmitissem, ao mesmo tempo, alegria e pluralidade e que contagiassem as pessoas. Para a marca, a união das vozes e ritmos de Gaby Amarantos e do Monobloco representa justamente o Brasil de Todo Mundo.

"O processo de escolha dos ritmos, dos músicos e da música buscou acima de tudo representar um Brasil autêntico e não estereotipado. Foi assim que chegamos à música, uma mistura de ritmos para representar o Brasil de Todo Mundo", explica Luciana.

Gaby Amarantos e Monobloco estarão no filme oficial da campanha

O consumidor terá duas formas de participar promoção: enviando o código das tampinhas e anéis de Coca-Cola por SMS ou pela internet. Após cadastrar o código, o consumidor poderá cantar a música tema da promoção no site (http://levetodomundo.cocacola.com.br/) e triplicar as chances de ganhar. A gravação poderá ainda ser compartilhada com os amigos nas redes sociais. Participam da promoção Coca-Cola, Coca-Cola Zero, Kuat, Sprite, Fanta e sabores e Guaraná Jesus (lata 350ml, Pet 600ml, Pet 2L, Pet 2.25L, Pet 2.5L e Multipack de lata 350ml).

A promoção será sustentada por uma campanha com forte atuação em TV, digital, cinema, rádio e mídia exterior, no ar a partir do dia 22 de agosto. Em 30 segundos, o comercial vai engajar o consumidor, principalmente o público jovem, a participar da promoção. O filme para a TV, assinado pela filial brasileira da agência Wieden + Kennedy, tem a participação de Gaby Amarantos e dos integrantes do Monobloco cantando a música "Todo Mundo". Já a ação promocional foi criada e operacionalizada pela Inflama RIO.



A Coca-Cola e a Copa do Mundo da FIFA

A Coca-Cola Company tornou-se parceira oficial da Copa do Mundo da FIFA em 1978. No entanto, a presença da marca Coca-Cola em Copas do Mundo da FIFA acontece desde 1950 com anúncios nos estádios do evento. Desde então, a marca sempre esteve presente nos estádios de todas as edições da competição. A empresa também promove o Tour da Taça da Copa do Mundo da FIFA desde 2006, oferecendo a consumidores no mundo inteiro a oportunidade de ver ao vivo a taça mais cobiçada do mundo.

Em novembro de 2005, a FIFA e a Coca-Cola Company prolongaram a antiga parceira por mais 16 anos, de 2007 a 2022. O compromisso renovado pela Coca-Cola no setor de bebidas não alcoólicas compreende não só investimento em dinheiro como também produtos e serviços de apoio à extensa gama de torneios organizados pela FIFA ao redor do mundo, entre eles a Copa do Mundo da FIFA, Copa do Mundo Feminina da FIFA, Copa do Mundo Sub-20 da FIFA, Copa do Mundo Sub-17 da FIFA, Copa do Mundo de Beach Soccer da FIFA, Copa do Mundo de Clubes da FIFA, FIFA Interactive World Cup, Copa do Mundo Feminina Sub-20 da FIFA, Copa do Mundo de Futsal da FIFA e Copa das Confederações da FIFA.

terça-feira, 23 de julho de 2013

BV: Últimos dias para sacar auxílio-alimentação

O valor está disponível para saque até 25 de julho em qualquer agência do Banco do Brasil. 


O saque do auxílio-alimentação é exclusivo para os voluntários que atuaram nos aeroportos, áreas de fluxo, pontos turísticos e festas públicas, no suporte ao público-alvo de atendimento: torcedores, imprensa não credenciada, turistas e população em geral. 

Para receber o auxílio, o voluntário precisa apresentar documento de identidade original com foto e o CPF.

O valor depositado está em conformidade com a portaria do Ministério do Esporte (ME nº128 de 13 de junho de 2013), que estabelece que a cada dia de atividades o voluntário terá direito a R$ 15, mediante assinatura da lista de presença durante a atuação.

Dúvidas sobre como retirar o auxílio-alimentação? Envie um e-mail para voluntariado@esporte.gov.br informando o número de seu CPF e cidade-sede em que atuou.

Fifa vai comercializar cerca de 3 milhões de ingressos para a Copa do Mundo, com preço mínimo de R$ 30

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) vai comercializar cerca de três milhões de ingressos ao público durante a Copa do Mundo de 2014. A venda terá três fazes, que começam no dia 20 de agosto de 2013. 
Para residentes no Brasil, os ingressos mais baratos são para estudantes, idosos e beneficiários do Programa Bolsa Família, com preços de R$ 30 (cerca de US$ 15) para 47 dos 48 jogos da fase de grupos.

A exceção é a partida de abertura, que terá preços entre R$ 80 e R$ 990. Para os compradores de outros países, as entradas custarão a partir de US$ 90 para as partidas da fase de grupos na categoria 3 (com exceção do jogo de abertura, que custa US$ 220).

A primeira fase de vendas vai do dia 20 de agosto até 10 de outubro de 2013. De acordo com a Fifa, nesse período não terá importância a data de solicitação dos ingressos, pois todos os pedidos serão reunidos e processados conjuntamente, ao final desta etapa.

Se o número de solicitações recebidas por jogo e categoria exceder a quantidade de ingressos disponíveis, será feito um sorteio para determinar os solicitantes a serem contemplados para os respectivos jogos ou categorias.

É importante lembrar que os primeiros 300 mil ingressos da categoria 4 nesse sorteio serão oferecidos prioritariamente a pessoas com mais de 60 anos, estudantes e beneficiários do Programa Bolsa Família.
Foram adotados dois limites para as solicitações. O primeiro é que os ingressos da Categoria 4 são exclusivos para quem reside no Brasil. Haverá no mínimo 400 mil ingressos para os torcedores dessa categoria, cujos preços são os mais baratos. No máximo quatro bilhetes por partida para até sete partidas podem ser adquiridos por domicílio.

Nos termos da Lei Geral da Copa do Mundo da Fifa 2014, aplicável a residentes do Brasil, também estão previstos outros preços especiais: estudantes, pessoas com mais de 60 anos e beneficiários do Programa Bolsa Família terão direito a 50% de desconto nos valores dos ingressos de categoria 4.
Além disso, idosos (com mais de 60 anos) residentes no Brasil terão direito à meia-entrada nos ingressos de Categoria 1 a 3.

Ainda de acordo com a legislação brasileira, pelo menos 1% do total de ingressos adquiríveis será destinado a pessoas com deficiência. Foi estabelecido que esses ingressos terão o mesmo preço da Categoria 3. As pessoas com deficiência terão também a opção de solicitar um ingresso gratuito para um acompanhante.



Ministério informa que começou o envio dos certificados


Com o fim da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, chegou a hora da emissão e envio das certificações a todos os que participaram da etapa de treinamento e para quem atuou no torneio. O envio começa a ser feito ontem, dia 22 de julho, para os endereços informados nos formulários de atualização de dados. 

Emitidos pela Universidade de Brasília (UNB), os certificados estão de acordo com a participação ou presença no treinamento virtual, treinamento presencial e curso de liderança. 

 Quem atuou nos aeroportos e esteve presente no curso oferecido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) também receberá um certificado de participação. 

Para quem fez o TOEIC, Teste de Inglês para Comunicação Internacional, o certificado será enviado junto com os outros documentos para o endereço informado.

Aqueles que atuaram nas cidades-sede durante a realização do torneio e assinaram a lista de presença, receberão o certificado de atuação, também emitido pela UnB. Esta certificação, em especial, será impressa e enviada até 31 de agosto de 2013.

Para aqueles que ainda não preencheram os formulários, basta envia-lo apenas uma única vez, com os dados corretos de endereço, inclusive CEP, e outros dados pessoais.

Confira abaixo o link para o formulário de cada cidade-sede:


Belo horizonte: 

Fortaleza: 

Recife:


quinta-feira, 18 de julho de 2013

MPDFT: Bebidas alcoólicas no estádio apenas em eventos internacionais

Venda e consumo estão restritos aos jogos organizados pela Fifa, como foi o caso da Copa das Confederações 2013 e será da Copa do Mundo 2014


A Justiça atendeu o pedido da Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) e da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) e restringiu a venda de bebidas alcoólicas no Estádio Nacional de Brasília aos eventos esportivos organizados pela Fifa. De acordo com Lei Geral da Copa (12.663/2012), o comércio de bebidas alcoólicas é permitido apenas em eventos internacionais, como foi o caso da Copa das Confederações 2013 e, em breve, será da Copa do Mundo 2014. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) alega que essa permissão é temporária, por isso, os demais jogos devem seguir o Estatuto do Torcedor.

Segundo dados estatísticos coletados pelo MPDFT, a proibição de bebidas alcoólicas em eventos esportivos reduz a violência em mais de 40%. Diante disso, em 2010, o Estatuto do Torcedor foi modificado e proibiu, claramente, a venda e o consumo de bebidas em jogos (artigo 13-A, inciso II, do Estatuto do Torcedor).

Entenda o caso - Em maio, a empresa Parlamento Restaurante Ltda. firmou contrato com a Federação Brasiliense de Futebol (FBF) para fornecer bebidas e comidas no Estádio Nacional de Brasília. Com a proibição de comercializar bebidas alcoólicas no local, a empresa ajuizou ação contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para que se abstivesse de impedir a venda.
Inicialmente, a Justiça concedeu a liminar para que a CBF não inibisse a comercialização de bebidas alcoólicas (cervejas) no Estádio Nacional. Entretanto, a vedação está prevista em lei e a venda só é permitida nos jogos da Fifa. Diante disso, o MPDFT entrou com recurso contra a decisão.

Blatter isenta Fifa de culpa e questiona escolha do Brasil como sede

blatterOs protestos em torno dos estádios brasileiros durante a realização da Copa das Confederações parecem ter surtido efeito na entidade máxima do futebol mundial. 

Nesta quarta-feira, Joseph Blatter, presidente da Fifa, afirmou que o Brasil pode não ter sido a melhor escolha para sediar a Copa do Mundo em 2014. Um possível arrependimento do mandatário foi revelado em entrevista à agência de notícias alemã DPA e foi reproduzida pela agência AP.

"Se acontecer novamente, temos de colocar em questão se fizemos a decisão errada na escolha do país-sede", destacou Joseph Blatter nesta quarta-feira. O presidente da Fifa participou da abertura de uma conferência sobre esportes, mídia e economia, idealizada pelo ex-jogador e técnico alemão Franz Beckenbauer, em Going, na Áustria.

Após os protestos na Copa das Confederações, que dominaram as ruas de sedes brasileiras, como Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro, a Fifa se reuniu com o Governo Federal e discutiu sobre a instabilidade política que o país atravessa. De acordo com Blatter, a entidade máxima do futebol não pode ser responsabilizada pelas mazelas sociais que provocaram os movimentos.

"Não foram reuniões políticas, mas enfatizamos o tema da instabilidade. A Fifa não pode ser responsabilizada pela discrepância social que existe no Brasil. Não somos nós que temos que aprender com os protestos, mas sim os políticos brasileiros", analisou Joseph Blatter, que, já no final de sua explicação, tentou amenizar sua crítica à organização verde e amarela.

"O Brasil foi a melhor escolha que podíamos fazer. Era a decisão correta e nós a reafirmamos", discursou Joseph Blatter. Sem ter uma votação direta, o país foi escolhido como sede dos dois eventos da Fifa em 2007. Em busca de um entendimentos das duas partes, a entidade deve se reunir com o Governo Federal em setembro.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Copa DF: oportunidade de desenvolvimento econômico e social

Governo federal e FIFA fazem avaliação positiva da primeira fase da Copa das Confederações e reafirmam compromisso com legado social


O ministro do Esporte detalhou os investimentos previstos na Matriz de Responsabilidade da Copa, que lista uma série de obras de mobilidade urbana, aeroportos e infraestrutura que integram o planejamento estratégico do país para aumentar e antecipar recursos para o desenvolvimento da infraestrutura. E rebateu as críticas atuais contra os investimentos com obras de mobilidade que estão sendo realizados com o recebimento da Copa do Mundo no país. “Se esses investimentos forem tratados como custos, há um problema conceitual e o Brasil não estará aproveitando esta excelente oportunidade de se desenvolver”, enfatizou.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, avaliaram positivamente a primeira fase da realização da Copa das Confederações no Brasil. Ambos ressaltaram a importância da realização do evento e destacaram o papel potencializador de desenvolvimento econômico da competição para as cidades-sedes e para o Brasil. 

A afirmação foi feita em entrevista coletiva na manhã de hoje no Estádio Mário Filho, o Maracanã. Também estiveram presentes o diretor de Comunicações da FIFA, Walter de Gregorio; o secretário-Executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes e o CEO do COL, Ricardo Trade.

Inclusão Social - O ministro destacou ainda que o futebol, no Brasil, é muito mais do que um esporte. “Em um país que já foi muito desigual, o futebol é uma grande plataforma de oportunidade. Ele se estabeleceu no país não por uma questão de mercado e nem por uma questão política, mas pela prática do povo”, destacou.

Para o secretário-Executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, a realização destes eventos tem um papel fundamental e deixará inúmeros legados. “A Copa do Mundo tem que ser vista sob uma perspectiva maior, uma estratégia de investimento para o país. Não podemos falar em custo da Copa do Mundo, mas sim em oportunidade de desenvolvimento da Copa do Mundo”, pontuou.

A diversidade das cidades-sedes - Após a coletiva, cada cidade-sede nos seus respectivos stands divulgaram balanços regionais sobre a Copa, turismo e de investimentos realizados. O secretário de Turismo, Luiz Otávio Neves; o coordenador do Comitê Brasília 2014, Sérgio Graça, e coordenadora-chefe de Comunicação para a Copa, Samanta Sallum, recepcionaram Jérôme Valcke e Ricardo Trade. “Se a Copa das Confederações em Brasília já foi boa, e foi só um jogo, imagina no ano que vem, com a Copa do Mundo, que serão sete jogos na cidade”, destacou Trade.

Oportunidade de desenvolvimento - A organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo irão acrescentar R$ 112 bilhões na economia brasileira e gerar 3,6 milhões de empregos, segundo levantamentos divulgados pelo governo federal. Em Brasília, com o jogo de abertura da Copa das Confederações entre Brasil x Japão, no dia 15 de junho, a realização do evento movimentou cerca de R$70 milhões na economia local, segundo pesquisa da Codeplan. O faturamento do comércio e dos serviços vinculados ao evento aumentou em 10% durante a semana de 10 a 16 de junho.

Segundo levantamento da Embratur, o jogo entre Brasil e Japão atraiu 11.521 turistas, entre brasileiros e estrangeiros. De acordo com a Federação do Comércio do DF, os hotéis foram os principais beneficiados e registraram uma alta de 70% na demanda, que chegou a 95% de ocupação.

"Tivemos apenas um jogo que, apesar de importantíssimo por ser a abertura, já demonstrou que podemos aproveitar para desenvolver a cidade. Na Copa do Mundo o resultado será ainda melhor", avaliou o secretário de Turismo.

Melhorias no transporte público e mobilidade urbana – Além de licitar toda a frota de ônibus do DF, que na próxima sexta-feira (28) já começa a ser substituída, o Governo do Distrito Federal investiu em projetos de mobilidade urbana. Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o GDF garantiu aproximadamente R$ 4 bilhões em investimentos para obras de infraestrutura e mobilidade. 

Entre as obras em andamento, a readequação da via que liga o aeroporto ao centro da capital, a DF-047. Ela contará com via exclusiva para ônibus de passageiros, turistas e delegações. Ainda está prevista a expansão e modernização do metrô, a construção do túnel de Taguatinga, a construção de 600 km de ciclovias em várias cidades e o Expresso DF-Sul, que ligará as cidades do Gama e Santa Maria ao Plano Piloto e será outro grande legado das competições.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Divulgadas porcentagens de conclusão das obras nos estádios-sede da Copa do Mundo de 2014

Todas as arenas já ultrapassaram os 60%, mas nenhuma delas chegou perto dos 90% ainda

Arena Amazônia é a mais atrasada para a Copa do Mundo
Foram divulgadas as porcentagens de conclusão das obras nos estádios-sede da Copa do Mundo de 2014, nesse mês de junho.

Todas as arenas já ultrapassaram os 60%, mas nenhuma delas chegou perto dos 90% ainda. A mais adiantada até o momento é a Arena Corinthians, que alcançou 80% de conclusão.

Já a mais atrasada até o momento é a Arena Amazônia, que completou apenas 62% das obras até o momento.

A previsão é de que as Arenas sejam inauguradas em dezembro desse ano, e concluídas (com detalhes que restam) no início de 2014. Além desses seis estádios, o Brasil terá outras seis arenas, usadas na Copa das Confederações deste ano.

Arenas da Copa em Junho de 2013
Arenas da Copa em Junho de 2013 / Crédito:Revista Placar

Consórcio quer proibir que torcida assista a jogos em pé no Maracanã


Admistradores do estádio também querem impedir que torcedores circulem sem camisas no estádio

O presidente do consórcio que administra o Maracanã, João Borba, afirmou nesta quinta-feira que a diretoria do estádio tem a intenção de promover uma "mudança de hábitos" dos torcedores. Essa alteração passaria pela proibição de instrumentos de percussão e de alguns tipos de bandeiras e pela obrigação de que todos os espectadores assistam ao jogo sentados.

"Vamos conversar com os clubes para a mudança de hábitos. Me refiro a bambus, aos surdões, assistir aos jogos em pé. O bambu não tem nem onde ficar", disse ao jornal Extra.

Segundo a publicação, há ainda a ideia de proibir que torcedores circulem pelo Maracanã sem camisa. O jornal afirma também que serão instaladas grades no anel inferior do estádio, a fim de evitar brigas entre torcidas rivais. O plano inicial do consórcio era que fossem instalados vidros ali, o que acabou vetado pela Fifa, que proíbe a utilização de barreiras em arenas que receberão torneios diretamente ligados a ela - o Maracanã receberá a final da Copa do Mundo de 2014. As grades serão removíveis, para que sejam atendidas as exigências da entidade máxima do futebol mundial.

O principal estádio do Rio de Janeiro recebeu a decisão da Copa das Confederações, há cerca de dez dias. Até agora, apenas o Fluminense assinou contrato com o consórcio, por um período de 35 anos. O Botafogo deve ser o próximo a firmar um vínculo, enquanto o Flamengo não chegou a um acordo financeiro com os novos administradores do Maracanã.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Voluntário da Fifa aponta 10 lições aprendidas durante a Copa das Confederações

Por João Paulo Castilho
Termina a Copa das Confederações. Brasil foi campeão, Espanha vice. O evento que foi o grande teste do Brasil antes da Copa do Mundo havia sido duramente criticado pela população que pedia um país mais justo do que um estádio bonito. Por mais que os protestantes estivessem certos (muitos ideais concordados por mim), tive orgulho de ter ajudado a organizar a competição, pois 1) foi uma grande chance de mostrar meu trabalho num evento visado e badalado e 2) trouxe muitas histórias para contar a meus filhos no futuro.
Após ser voluntário no amistoso Brasil x Chile, no Mineirão, fui convocado pela FIFA a trabalhar no Centro de Mídia (SMC) do mesmo estádio durante 15 dias e nos três jogos que Belo Horizonte recebeu da competição. Então, aqui vão dez conclusões que tirei deste voluntariado, que vai ficar eternamente marcado na minha vida pessoal e profissional:
  1. Ser voluntário da Copa das Confederações foi um sonho realizado que durava quase seis anos. Desde o Pan de 2007 desejava atuar ativamente na colaboração de um grande evento esportivo para ganhar o maravilhoso uniforme e ver os jogos dentro do estádio. Sempre sonhei com essa roupa e finalmente consegui. Sonhei em ver os jogos e vi partidas MEMORÁVEIS (Foi maravilhoso ver o gol de honra do Taiti, os gols do Chicharito e o da vitória brasileira sobre o Uruguai). Mas aprendi: ser voluntário não é só vestir Adidas e assistir jogos de futebol: é vestir Adidas, poder ver jogos e trabalhar duro para que o espetáculo saia da melhor maneira possível.
  2. Ser voluntário foi muito legal porque pude fazer amizades de vários lugares do mundo: pessoas que vinham desde o bairro Serra (BH), até pessoas da América (Colômbia, Peru, México) e da Europa (Alemanha, Holanda e França). Além disso, essa Copa me fez reencontrar dois camaradas de longa data, que não via há tempos e que foram presenças frequentes do Centro de Mídia do Mineirão: Guilherme “Piu” Guimarães (O Tempo) e Tarcísio Badaró (TV Globo), sem falar dos amigos que fiz no jogo Brasil x Chile, que não os via desde então. Aproveito a oportunidade e deixo o meu forte abraço aos todos e obrigado por tudo.
  3. Ser voluntário da Copa das Confederações significou ser um profissional muito melhor. Vi como funciona uma cobertura de torneios internacionais, vi o funcionamento dos bastidores, vi como se organiza uma transmissão de jogos, recebi conselhos bons, realizei trabalhos próprios da imprensa, fiz outros que nada tem a ver com Jornalismo, engoli alguns sapos, não engoli outros, levei puxões de orelha… Mas tudo isso serviu para que eu amadurecesse profissionalmente e daqui pra frente não só meu currículo estará mais enriquecido (afinal, trabalhar na Copa das Confederações é pra poucos), mas principalmente a minha capacidade profissional. Com a bênção de Deus, muitas portas abrirão para mim no futuro e acredito sinceramente que vou ser um funcionário infinitamente melhor do que era antes do início dos trabalhos no Mineirão.
  4. Ser voluntário [vou copiar uma colega voluntária], me mostrou que “há quatro tipos básicos de jornalistas: aqueles que sabem muito e são humildes. Aqueles que não sabem nada e se acham os tais. Aqueles que também não sabem nada, mas justamente por isso são humildes. E aqueles que sabem TUDO, são humildes e trabalham como voluntários. Se algum desses jornalistas chatos te tratar mal, apenas sorria. (Mas guarde bem a cara dele para aquela hora da coletiva de imprensa movimentadíssima da semifinal, em que você estará responsável pelos microfones, e ele estará lá, levantando epilepticamente a mãozinha, doido para fazer uma pergunta).” É nessa hora que o troco vem. Voluntário bobo e refém de humilhação é o cazzo.
  5. Ser voluntário da Copa das Confederações foi a grande oportunidade que tive de aprimorar na prática o meu espanhol. Perdi a vergonha e encarei o desafio e corri o risco de ser achincalhado pelos europeus. Passei no teste. Meu espanhol foi altamente elogiado por colombianos, uruguaios, peruanos, mexicanos, argentinos e até mesmo por um jornalista de Barcelona, que tratou os brasileiros com todo o respeito, diferentemente de alguns atletas da Fúria. Graças a Deus, neste teste eu fui aprovado.
  6. Ser voluntário da Copa das Confederações foi a oportunidade de realizar o sonho de conhecer três dos jornalistas que eu mais admiro: OSVALDO PASCOAL e ERALDO LEITE (Rádio Globo) e WAGNER MENEZES (Super Rádio Tupi). Surpreendentemente, ambos foram atenciosos, gostaram do meu conhecimento futebolístico e jornalístico e pude estreitar um futuro relacionamento profissional com eles. De um mero fã, saí dessas resenhas bate papo um futuro colega de trabalho deles. “Sonhar não custa nada”, como diria a velha canção.
  7. Ser voluntário da Copa das Confederações me resgatou o ânimo de me formar em Jornalismo. Estava desanimado com a profissão devido a vários acontecimentos, em especial em 2012. Porém, a esperança renasceu. Tive contatos maravilhosos com os jornalistas brasileiros e estrangeiros (em especial os latinos) e ao vê-los trabalhar arduamente, vi que não posso deixar a esperança apagar. Se ela é a última que morre, por que vou desistir? A luta continua, minha gente!
  8. Ser voluntário da Copa das Confederações me deu uma das maiores emoções da minha vida: Dia 26 de junho – Brasil x Uruguai no Mineirão, mesmo dia em que completei 25 anos de idade. Nesta data pude trabalhar num setor vital para o trabalho dos jornalistas e de quebra consegui ver a partida nas arquibancadas nos braços do povo. Sou crítico forte da seleção, admito, mas ver a onda verde-amarela foi lindo. Não aguentei e torci pelo Brasil. Funcionou!
  9. Ser voluntário me fez tirar uma conclusão importante: se quiser trabalhar com a imprensa na Copa do Mundo, TENHO QUE ME APROFUNDAR NO INGLÊS. Não adianta vir o básico e ser nacionalista. Poucos se interessam em falar o português e mesmo com a consciência de que eles quem deviam falar a nossa língua, tenho que falar inglês razoavelmente bem, se quero me tornar um grande profissional. Pedir para outro falar para você é horrível e com isso perdi chance de conversar mais com eles e de formar novas amizades.
  10. E o mais importante: ser voluntário me mostrou que agindo naturalmente, todos nós iremos longe. Isso de tentar ser alguém só para agradar meia dúzia, não funciona no mercado de trabalho. Humildade, serenidade, raça, alegria, cortesia, perseverança e vontade de fazer sempre o melhor, fizeram os voluntários de Belo Horizonte grandes fortes elogios não só da imprensa, mas principalmente da cúpula da FIFA. Uma grande honra para todos nós, que deram o máximo de si e que teve que suportar a forte crítica dos opositores do torneio. E nesses 15 dias, vi que ser cômico, falador e superdisposto não é tão ruim assim. Isso é sinal de personalidade, inteligência e caráter. Só lamento àqueles que nos chamaram de “vendidos da FIFA” e que “trabalho de graça”. Equívoco total.
Deixo aqui o meu obrigado a todos os meus coordenadores que nos mostraram como é o trabalho nos bastidores de um evento esportivo e que tiveram a sensatez de nos orientar sem autoritarismo. Fácil não é, mas trabalhamos com muita vontade e alegria graças a essa serenidade. O mercado precisa disso. E agradeço do fundo do meu coração aos meus colegas voluntários, que além de companheiros de trabalho, foram professores um dos outros. Muitas lições e conselhos foram tirados e ressalto: aprendi muito com vocês.
Propositalmente, deixo por fim a alegria e a honra de trabalhar com a minha mãe, Mírian, que também foi voluntária (Setor dos Espectadores). Professora aposentada, ela nunca me deu aulas na escola, mas este vazio foi preenchido pelo prazer de ser seu colega de trabalho. Essa alegria, dinheiro não paga. Já pude trabalhar com o meu pai e a felicidade foi semelhante. Deus, obrigado por esse momento.
voluntarios copa
Churchill já dizia: “o otimista enxerga uma oportunidade em cada calamidade”. Eu sou otimista. Meu dia pode ser amanhã ou em 2030, mas ele vai chegar. Eu acredito sempre, e vocês? Que venha a Copa do Mundo em 2014, mais motivado e esperançoso do que nunca. Críticas cairão sobre nossas cabeças, mas vamos passar por cima disso tudo. Eu creio. Obrigado, Copa das Confederações. Obrigado, Mineirão. Obrigado, meus amigos.
voluntario copa

Por João Paulo Castilho 

Artigo: A Copa e o Brasil


Por Pedro Trengrouse. Consultor da ONU (Organização das Nações Unidas) na Copa e coordenador de projetos da Fundação Getulio Vargas. Artigo publicado originalmente na Folha de São Paulo. 





Os estádios não estão mais caros que os das últimas Copas. Não é razoável colocar os problemas nacionais crônicos na conta da Fifa

O PIB do Brasil é de R$ 4,4 trilhões e todos os investimentos previstos na Matriz de Responsabilidades da Copa, que congrega as obras que o governo julga relevantes para a realização do evento, estão na ordem de R$ 25 bilhões.

O montante é destinado às mais diversas áreas prioritárias de infraestrutura e serviços, como, por exemplo, aeroportos, mobilidade urbana, segurança, turismo, saúde e telecomunicações.

É evidente que não houve contingenciamento no orçamento público noutras áreas em razão da Copa. O PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo, investiu R$ 557,4 bilhões em infraestrutura até junho deste ano.

E, embora ainda aquém dos padrões recomendados pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), os recursos aplicados em educação e saúde quase triplicaram nos últimos dez anos, com os investimentos em políticas sociais chegando a R$ 656 bilhões em 2012.

A rigor, no que diz respeito à Copa, essencial mesmo são os estádios, cujos custos totais estão em R$ 7 bilhões, divididos em R$ 3,7 bilhões financiados pelo BNDES, R$ 2,7 bilhões a cargo dos governos locais e R$ 612 milhões em investimentos privados. São nove estádios públicos e três privados. Ainda assim, considerando que os financiamentos do BNDES devem ser pagos pela operação privada das arenas, os investimentos públicos diretos representam menos de 40% do total.

E mais. Não é verdade que estejam mais caros que nas últimas Copas. O estádio mais caro do Brasil custou pelo menos três vezes menos que Wembley e, segundo estudo de uma ONG dinamarquesa, os custos médios por assento no Brasil estão no mesmo patamar de US$ 5.000 que Japão, Coreia e África do Sul, pelo menos 20% menores do que Green Point e Sapporo Dome, por exemplo.

Os novos estádios serão muito mais utilizados pelo futebol brasileiro do que pela Fifa. Conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), o futebol hoje movimenta R$ 11 bilhões por ano e gera 370 mil empregos no Brasil. Mas poderia movimentar R$ 62 bilhões por ano e gerar 2 milhões de empregos, principalmente com a modernização dos estádios e ajustes no calendário, gestão e governança dos clubes. Com ou sem Copa, já valeria a pena investir nos estádios brasileiros.

O BNDES é o maior banco de desenvolvimento do mundo, superando o Banco Mundial em volume de operações. Desde 2008, quando as sedes da Copa do Mundo no Brasil foram anunciadas, o BNDES desembolsou no total mais de R$ 700 bilhões em financiamentos diversos. 

Trocando em miúdos, o investimento nos estádios representa muito pouco diante dos grandes números do banco, que poderia ousar bem mais para promover o desenvolvimento do futebol brasileiro enquanto atividade econômica relevante para o arranjo produtivo e para a identidade cultural brasileira.

Um estudo da FGV mostra que a o total de aportes na Copa pode quintuplicar. Além dos recursos previstos na matriz, a competição deve injetar R$ 112,79 bilhões na economia brasileira, movimentando o total de R$ 142,39 bilhões adicionais entre 2010 e 2014, com a geração de 3,63 milhões de empregos por ano e R$ 63,48 bilhões de renda para a população. Ainda assim, é preciso enxergar o evento na perspectiva global da economia.

A maioria das obras relacionadas à Copa são realmente essenciais para melhorar a infraestrutura do país. O Brasil é o país do futebol e já precisava de melhores estádios para desenvolver seu pleno potencial de geração de emprego e renda.
O maior legado da Copa do Mundo para o Brasil seria mesmo uma profunda transformação no futebol brasileiro. Não é razoável colocar problemas nacionais crônicos na conta da Fifa.


Em entrevista, ministro Aldo Rebelo diz que Copa das Confederações foi um "sucesso" e mereceu nota 9 (a Fifa deu nota 8)

Ministro do Esporte defende mudança no horário dos jogos e diz que sistema atual pode afastar público dos estádios

O ministro Aldo Rebelo (Esporte) quer discutir um novo horário para a realização das partidas de futebol à noite durante a semana, um dos pontos nevrálgicos da programação da TV Globo e que gera pagamentos milionários aos clubes em troca do direito de transmissão.

Em entrevista exclusiva à Folha, Aldo Rebelo diz que os jogos às 22h durante a semana são um "problema" e que é "evidente" que o mercado está prevalecendo em relação ao interesse público.

Sem citar a Globo, o ministro diz que já iniciou as tratativas com os clubes e com os "detentores dos direitos de transmissão" e, até agora, a ideia de mudar o horário não sofreu resistência. Para Rebelo, a Copa das Confederações foi um "sucesso" e mereceu nota 9 (a Fifa deu nota 8).


Folha - Como é hoje a relação do governo com José Maria Marin, presidente da CBF?


Aldo Rebelo - São relações normais, institucionais. Temos uma responsabilidade comum de organizar a Copa.


Por que a presidente Dilma nunca teve uma audiência com Marin?


A presidente já esteve em várias ocasiões públicas com o presidente da CBF. Eu nunca recebi um pedido oficial de audiência com a presidente Dilma. Portanto não há como se dizer que ela tenha se negado a receber o presidente Marin, isso não é verdade.


Por que a seleção não foi a Brasília encontrar a presidente?


Não havia como viabilizar uma viagem de última hora. Todos tinham compromisso imediatamente após o jogo e não estava prevista essa vinda. A seleção pode vir a qualquer hora. Seria até injusto achar que houve da parte da CBF qualquer tentativa de impedir a seleção de vir.


A Fifa só quer lucrar com a Copa no Brasil?


A Fifa é sem fins lucrativos, mas convive com patrocinadores com fins lucrativos. A Fifa tem virtudes, transformou o futebol num esporte universal. O futebol traz a projeção daquilo que a sociedade considera o ideal, onde as regras são simples, valem para todos e os méritos e as virtudes valem para todos.

O mercado e o lucro podem representar um risco de transformar nossos ídolos numa parte de uma engrenagem. Corremos o risco de transformar [o futebol] em uma mercadoria que pode afastar o povo dos estádios.

Na Copa, é difícil porque é, de fato, um espetáculo para um universo pequeno dentro do universo interessado. Mas penso mais é na coisa permanente, no dia a dia dos campeonatos brasileiros. Como é que você tira um torcedor do estádio, principalmente os mais pobres?


O jogo às 22h não é um problema?


Evidente que é.


E não há nada que o governo possa fazer sobre isso?


Não digo nada, porque o governo pode tentar sempre. Se não por imposição legal, o governo pode ter uma capacidade de mediação e deve ter. É preciso equilibrar entre o que o mercado dá e o que mercado tira. Remunerar melhor e melhorar a capacidade dos estádios é uma coisa boa, mas não se pode transformar isso simplesmente numa mercadoria porque isso pode tirar do futebol o seu encanto.


Quando se faz um jogo às 13h em Salvador ou na quarta-feira às 22h, é o mercado prevalecendo?


Evidente. Não é uma coisa pública, talvez seja melhor o interesse público. Perguntaram por que fazer a final da Copa das Confederações à noite, quando o mais lógico seria no domingo à tarde. Imagino que tenha sido o mercado também. Esse é um dos problemas [jogo às 22h], naturalmente.


Do ponto de vista do governo, como o horário pode ser discutido?


Isso é uma negociação entre clubes e detentores dos direitos de transmissão. Então é preciso abordar esses interessados. Tem que ser resolvido levando em conta o interesse público do torcedor, do organizador e dos clubes. Eles têm que se manifestar. Já abordei essa questão com parte dos interessados e não vi nenhuma resistência em conversar.


Como o governo avalia a Copa das Confederações?


Foi um sucesso. Não foi 100% de superação, mas resolvemos. Foi nota 9. Faltou a entrega [dos estádios] dentro do tempo [dezembro de 2012]. Não pudemos fazer todos os testes e isso indicou problemas que teriam sido antecipados. Precisamos para a Copa ter mais rigor nos prazos e nos testes, mas os estádios de alta qualidade foram entregues.


São os estádios mais caros do mundo também, não?


Não é assim. O preço, quando você calcula a partir do preço do assento, está na média da África do Sul. Nossos custos são mais caros, o Brasil hoje é um país muito caro em tudo, em impostos.


Uma das principais reclamações dos protestos era sobre a Copa...


Os manifestantes se preocuparam com saúde, educação, transporte e segurança. Cobram que a qualidade e o padrão dos serviços tenham paralelo com o padrão dos estádios. Isso não significa contestação à Copa. O próprio Datafolha, depois das manifestações, revelou que 65% da população continuam a favor da Copa no Brasil.


Como o senhor vê a vaia à presidente Dilma?


Nelson Rodrigues advertiu, dando o exemplo do Maracanã, que vaiava até minuto de silêncio. É uma tradição no Brasil. Não é nada pessoal.


O senhor pretende deixar o ministério?


Pretendo, mas não sei quando nem para qual cargo. Se eu sair, uma data limite é dezembro, porque já tem a entrega dos estádios, e aí se fecha um ciclo.


terça-feira, 9 de julho de 2013

Auxílio-alimentação disponível a partir de 12 de julho

A partir de 12 de julho, quem atuou pelo programa Brasil Voluntário também poderá receber o auxílio-alimentação. A portaria do Ministério do Esporte (ME nº128 de 13 de junho de 2013) estabelece que, a cada turno de quatro horas de atividades, o voluntário terá direito a R$ 15 (quinze reais), a serem retirados em qualquer agência do Banco do Brasil.

O pagamento será feito mediante a apresentação de documento de identidade com foto e número do CPF. O valor ficará disponível para saque por 30 dias, a partir da data do depósito.

O cálculo será feito com base na atuação individual de cada voluntário e na lista de presença assinada. A portaria cumpre o artigo 3º da Lei 9.608, que dispõe sobre o serviço voluntário. Com a medida, há uma relação precisa de quem efetivamente participou, eliminando a possibilidade de desperdícios durante o torneio.

Média de ausência de voluntários do BV na Copa chega a 30%

A média de ausência dos voluntários da Copa das Confederações é 30%, segundo informações divulgadas pelo Comitê Organizador Local (COL) do torneio. De acordo com o gerente de Voluntariado do COL, Rodrigo Hermida, a média de faltas nos dias de jogo é menor (20%).
Segundo Hermida, alguns voluntários se inscreveram mas sequer se apresentaram para trabalhar, enquanto outros desistiram do trabalho, durante o evento. Ele lembra que voluntários também faltam por motivos pessoais, “mesmo se fossem pessoas contratadas [e remuneradas], haveria faltosos".
De acordo com o COL, 5.652 voluntários foram selecionados para trabalhar no evento, dos quais 265 vieram de outros países. Dados do COL mostram que 39% dos voluntários têm entre 16 e 25 anos e 38% têm entre 26 e 40 anos.
A jornalista e professora de educação física Mary Alves, moradora de Brasília, disse que faz trabalho voluntário desde os 13 anos de idade. Ela conta que conseguiu folga em um dos empregos e um substituto em outro para poder trabalhar durante a Copa no Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. “Desde pequena vejo meu pai fazendo esse tipo de trabalho, se doando, querendo ajudar. Tive um bom exemplo dele”, disse.
A estudante Mariana Gomes disse que o voluntariado na Copa é uma importante experiência pessoal e profissional. “Dei sorte de ser alocada no Centro de Mídia, já que sou estudante de comunicação. Além disso, pude conhecer pessoas de outros países, como Polônia e México”, disse a voluntária.

Um dos estrangeiros que veio de longe para trabalhar de graça no evento é o industrial indiano Omprakash Mundra, proprietário de uma fábrica de aço na cidade de Calcutá. Mundra já trabalhou como voluntário em seis grandes eventos internacionais, sendo uma Olimpíada e uma Copa do Mundo. Na opinião do indiano, os preços dos hotéis são muito caros no Brasil e, nos grandes eventos, chegam a triplicar. “Os preços das comidas e bebidas são muito maiores do que na Índia”, acrescentou o empresário.

Voluntários infelizes, no sol e sem água


Dos 5.652 aceitos pela Fifa, 265 vieram de outros países e gostaram. Já os recrutados pelos governos ficavam ao soL, sem água

De Salvador - Sempre nos intervalos das partidas na Fonte Nova, o locutor oficial da arena pedia aplausos para os voluntários. E o público fazia o gesto com entusiasmo.

Figuras importantes no esquema de trabalho da Fifa, os voluntários vieram de várias partes do mundo e de diversas regiões do Brasil para ajudar na Copa das Confederações. Ganharam tênis e uniformes da adidas, beberam coca-cola, tiveram vales para fazer as refeições, receberam coisas das outras patrocinadoras do torneio e trabalharam como se recebessem salários.


Das 99,172pessoas que preencheram o formulário da Fifa, 5.652 foram aceitas sendo que 265 vieram do exterior. A francesa Veronique Michelle, de 42 anos, decidiu vir ao Brasil e foi  escolhida para ficar em Salvador. O fato de falar português,i inglês, francês, alemão e espanhol pesou na sua escolha. "Fiz

o    teste na internet e fui chamada. Como trabalho com finanças, tive de tirar férias para poder estar aqui. Na Europa as em: presas incentivam isso.”

Ela explica que quando foi realizada a Copa na África do : Sul, ela estava no Brasil a passeio e se encantou. "Eu percebi um ambiente incrível entre os brasileiros. Depois, uma prima foivoluntárianos Jogos Olímpicos de Londres e falou que foi uma experiência bacana. Resolvi arriscar”, diz a moça, que estava sempre na Fonte Nova pronta para ajudar as pessoas diante das dificuldades.

Veronique trabalhou ao lado de pessoas da Letônia, Egito e outros países. Um de seus companheiros foi Paulo Ungar, 39 anos, que nasceu em Budapeste, na Hungria, mas vive no Brasil desde pequeno. “Eu sou de  uma família de sobreviventes  do holocausto. Quis dar uma  contribuição para o país que  nos acolheu tão bem”, disse o  administrador de empresas.


Decepção

Fora do “padrão Fifa” de voluntariado, houve um processo similar feito por governos federais, estaduais e prefeituras. Mas parte dos selecionados ficou insatisfeita. Francisco José e Islania Rafaela Pereira foram aceitos pelo governo federal para atuar fora do estádio ajudando os torcedores.

“Ganhamos uma camiseta, um boné, um crachá e uma bolsa, além de R$ 15 por dia de ajuda de custo por quatro horas de trabalho. Não tem lanche, não tem água, ficamos ao sol e não podemos entrar 110 estádio. Não vi nenhum jogo aqui no  Castelão”, desabafa Islania. O amigo Francisco concorda. aNa Copa vamos tentar ser voluntários novamente, mas pela Fifa. As condicões de trabalho são bem melhores”, conclui o rapaz, que sonha com uma das 15 mil vagas para 2014.