As equipes de saúde prestaram 1.483
atendimentos dentro e fora dos estádios durante a realização dos jogos
da Copa das Confederações. Do total, 97% foram atendimentos resolvidos
no próprio local, enquanto 3% (49 pacientes) precisaram ser removidos
para unidades de saúde.
Os números são do balanço divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Centro
Integrado de Operações Conjuntas da Saúde Nacional (Ciocs Nacional),
instalado pelo Ministério da Saúde no dia 13 de junho.
“O trabalho desenvolvido pelo Ciocs e os resultados apresentados
comprovam que os profissionais e gestores do SUS das cidades-sede e do
Ministério da Saúde estão preparados para atuar em eventos com elevada
concentração de pessoas. Não podemos negar também que foi um ótimo
evento-teste para as grandes competições que acontecerão no Brasil, como
a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016”, avaliou o
secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Adail Rollo.
A maioria dos casos atendidos foi relacionada a ocorrências clínicas
como atendimentos cardiológicos, gastrointestinais, dor de cabeça,
alergias, torções e quedas de baixa gravidade. Entre as situações mais
delicadas registradas estavam problemas cardiológicos e diabetes
descompensada.
O Ministério da Saúde também disponibilizou dois hospitais de
campanha, montados nas cidades de Salvador e Fortaleza, nas proximidades
dos estádios, sendo que na capital baiana houve atuação de equipes da
Força Nacional do SUS.
Os Centros atuaram no monitoramento da situação de saúde e da
capacidade de atendimento de cada cidade onde os jogos foram realizados.
Durante a competição, os Ciocs regionais, que alimentavam os dados
nacionais, eram ativados sempre seis horas antes das partidas e
desativados duas horas após os jogos.
Participaram do trabalho 696 profissionais divididos entre os centros
de monitoramento nacional e regionais, incluindo as equipes colocadas
para acompanhar em campo os trabalhos desenvolvidos na área da saúde.
As ações desenvolvidas pelos Ciocs nacional e regional foram
separadas em quatro eixos, sendo eles: atenção à saúde (serviços de
saúde, urgência e emergência); vigilância epidemiológica (doenças e
agravos de notificação e risco e ameaça de eventos internacionais);
vigilância sanitária (serviços de alimentação, saúde e saúde do
viajante) e vigilância em saúde ambiental (água de consumo, situações
envolvendo químicos, biológicos, radiológicos, nucleares e explosivos).
Fonte: Portal Planalto com informações do Ministério da Saúde
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