A abertura da Copa do Mundo 2014
ocorrerá mesmo em São Paulo. A garantia foi dada pelo secretário-geral
da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, após
vistoriar o estádio do Corinthians, o Itaquerão, e verificar que 86% da
arena estão concluídos.
“Durante a Copa das Confederações, tivemos uma reunião de emergência,
porque tínhamos preocupação com a data de entrega. Olho a minha volta e
posso afirmar que o estádio será entregue em tempo não só para a
abertura, mas também para os eventos testes”, declarou. A previsão é que
a entrega seja feita em dezembro deste ano.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também disse estar confiante na
entrega do estádio no prazo previsto. Para ele, a Copa das Confederações
mostra o compromisso do Brasil com a entrega das arenas para os jogos.
“Fizemos os jogos em seis estádios, dois entregues no prazo e quatro, um
pouco depois. Foi um sucesso de público e um êxito técnico. Nossos
aeroportos funcionaram, a segurança pública garantiu a integridade dos
turistas, da população, de jornalistas, mesmo em meio a grandes
manifestações que coincidiram com os jogos”, avaliou.
Ele destacou que, conforme dados de consultorias internacionais, a
Copa do Mundo de 2014 pode gerar para o Brasil 3,6 milhões de empregos.
Além disso, proporcionará a vinda de 600 mil turistas do exterior, e 3
milhões de brasileiros devem circular pelos estados que receberão os
jogos. Entre os legados sociais, Aldo salientou também que o estádio em
São Paulo está sendo construído na zona leste, região que tem menor
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município.
“Isso contribuiu para melhorar as condições dessa região, com escolas
técnicas, obras de mobilidade urbana, além deste grande equipamento
esportivo”, destacou.
Outras arenas
Sobre os demais estádios que faltam ser entregues, o ministro disse
que espera um aumento do ritmo das obras na fase de acabamento. “O que
nós achamos é que alguns estádios precisam passar pela experiência que
os outros estádios tiveram. Como foi o caso de Pernambuco. Só foi
possível fazer a entrega porque houve uma aceleração razoável. É isso
que nós defendemos para que os prazos sejam cumpridos”, explicou. Ele
apontou como atividades que podem ser feitas simultaneamente as
instalações elétricas, hidráulica e de elevadores.
Perguntado se a Fifa tem conversado com o governo brasileiro sobre a
onda de manifestações que ocorreram durante a Copa das Confederações, o
secretário-geral disse que esse tema faz parte dos assuntos tratados,
assim como a mobilidade e o uso dos estádios. “Hoje é impossível dizer
que nada vai acontecer. Pode haver manifestações. Mais, menos ou
nenhuma. O importante é que o COL [Comitê Organizador Local] e o governo brasileiro organizaram os jogos com as manifestações e da mesma forma nós organizaremos a Copa do Mundo”, garantiu.
Fonte: Portal Planalto com informações do Ministério do Esporte
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